parte 3

 

Em 2005, no final da última campanha autárquica, sendo eu candidato pelo PS, a CDU distribuiu um folheto em que lamentou as intervenções de 1998-2000 na Pereira. Acusou-me de não ser persistente, lutador e dedicado, de iludir as pessoas, de ser caluniador, mal-educado e ingrato. Distribuiu esses comunicados na companhia de pessoas que me acompanharam na direcção da associação!

Esse foi o primeiro dos prémios que me resolveram atribuir por tanto ter feito e por não ter sido a CDU a fazê-lo, apesar de  ser ela a beneficiar com o sucedido.

Preocupei-me com o facto de ser elemento do conselho fiscal da associação e ter de me relacionar com uma direcção que, pelos vistos, pactuava com isso. Pedi-lhes explicações. Descartaram o assunto. Desde então, os diversos órgãos da associação têm-me impedido acesso a muitas decisões e documentos importantes, mesmo aqueles em que estive envolvido. Para lá da falta de consideração, é notoriamente ILEGAL.

Em 2006, a Direcção tomou decisões do interesse da Câmara e do Agrupamento de Escolas,  decidiu ser ela a iniciar as actividades de enriquecimento escolar no concelho mesmo sem ter condições financeiras para o fazer e contratando vários professores sem o cumprimento de regras definidas ou concurso. Fez a vontade política à CDU.

A direcção não foi capaz de pedir apoio financeiro especial à Câmara para fazer face às dificuldades em que se meteu. Não houve consulta ou conhecimento do Conselho Fiscal, liderado por Anabela Grácio ou da Assembleia Geral, liderada por José M. Baião. Demiti-me do Conselho Fiscal pois não funcionava: não respeitava os estatutos, nem acompanhava a Direcção. Nota-se que, como a Escola é parte beneficiada, a sua Presidente não teve interesse em ser eficaz na associação.

NÃO É ACEITÁVEL que os órgãos sociais estejam/estivessem REPETIDAMENTE condicionados às mesmas pessoas!

Em 2008 já eram tantos os atropelos à lei e aos estatutos, sem haver interesse ou vontade de os corrigir, que resolvi dar conhecimento público através de um blogue e denunciar situações. Apenas comecei a tomar consciência total da dimensão e gravidade da situação a partir do momento em que tive acesso livre às actas da Assembleia Geral (Dezembro 2008). Mas, continuou a manter-se o incompreensível e ILEGAL impedimento de obter ou aceder a documentos importantes!...

Em 2009, sem sucessão eleitoral prevista, a Direcção entendeu meter-se em mais projectos não contemplados no plano aprovado. Com vontade partidária pelo meio, organizou-se uma eleição que classifico de ILEGAL pois foi condicionada a uma proposta não divulgada de contratação do candidato a Presidente da Direcção, Daniel Martins, logo após o apuramento e aprovação do inesperado resultado positivo de 40.000 euros, que no último trimestre de 2008 ainda era um valor negativo!

É extremamente grave o que se passa actualmente na Associação. Uma entidade com tanta importância e significado não pode ser CONTROLADA por interesses políticos e pessoais. Esta nova direcção pensa que tudo pode, ao belo prazer de alguns. O ano de 2009 tem sido uma sucessão de disparates e de muita animação. Onde estão a boa gestão e os procedimentos correctos para uma Instituição de Solidariedade Social?!

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